DIMOB 2025: o que sua imobiliária precisa saber para evitar multas e garantir a regularidade

Mercado Imobiliário 14 de fevereiro de 2025

O mercado imobiliário é dinâmico, competitivo e, acima de tudo, regulado por uma série de normas e obrigações fiscais que garantem a transparência e o bom funcionamento do setor. 

Entre essas obrigações, destaca-se a DIMOB – Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias. Com prazo final de entrega marcado para o dia 28 de fevereiro de 2025, é essencial estar preparado.

O que é a DIMOB e quem precisa enviá-la?

A DIMOB é uma declaração fiscal exigida pela Receita Federal do Brasil, cujo objetivo é coletar informações sobre as transações imobiliárias realizadas por empresas do setor. Isso inclui:

  • Compra e venda de imóveis;
  • Intermediação em transações imobiliárias;
  • Locação de imóveis, quando realizada por administração de terceiros.

Em suma, qualquer empresa que intermedie ou participe diretamente dessas atividades ao longo do ano-calendário de 2024 precisa entregar a DIMOB.

O governo utiliza essas informações para cruzar dados e combater práticas como a sonegação fiscal. Além disso, a regularidade da declaração é uma demonstração de compromisso com as boas práticas no mercado.

Consequências de não entregar a DIMOB

O não envio ou o envio incorreto da DIMOB pode implicar uma série de penalidades. Entre as principais consequências estão:

  • Multas: a Receita Federal aplica penalidades financeiras que podem ser significativas, especialmente para empresas com grande volume de operações;
  • Problemas fiscais: o não cumprimento dessa obrigação pode colocar sua empresa em situação irregular, dificultando a obtenção de certidões negativas e a realização de novos negócios;
  • Impacto na reputação: em um mercado tão competitivo, estar em dia com as obrigações fiscais é uma maneira de fortalecer a confiabilidade da sua imobiliária.

Como se preparar para a DIMOB 2025?

Abaixo, compartilho algumas recomendações práticas baseadas na minha experiência no setor:

1. Organize os dados das transações de 2024

Tudo começa pela organização. Certifique-se de que todas as transações realizadas ao longo do ano estejam devidamente documentadas, incluindo:

  • Os valores envolvidos;
  • As partes participantes (CPFs e CNPJs);
  • Características dos imóveis negociados;
  • Datas de cada operação.

2. Automatize processos com ferramentas de gestão

Se você ainda faz o controle manual das informações, considere investir em uma plataforma de gestão imobiliária. Além de facilitar o registro de transações, muitas dessas ferramentas já permitem gerar relatórios que atendem aos requisitos da DIMOB. Isso economiza tempo e reduz a chance de erros.

3. Conte com apoio especializado

Embora não seja obrigatório, ter um contador ou uma assessoria especializada pode fazer toda a diferença. Esses profissionais estão familiarizados com as exigências da Receita Federal e podem garantir que sua declaração seja feita de maneira correta.

Erros comuns ao preencher a DIMOB

Mesmo empresas experientes podem cometer deslizes ao preparar a declaração. Alguns erros a serem evitados:

  • Dados incompletos ou inconsistentes: certifique-se de revisar todas as informações antes de enviá-las. Um simples erro pode gerar multas ou a necessidade de retificação;
  • Não documentar todas as partes envolvidas: é fundamental incluir os dados completos de compradores, vendedores e locatários;
  • Falha ao reportar transações menores: mesmo negociações de menor valor precisam ser incluídas na declaração.

Importância da DIMOB 

Ao se preparar com antecedência, organizar as informações e evitar erros comuns, você garante não apenas o cumprimento da lei, mas também fortalece a reputação da sua imobiliária. Cuidar dessas obrigações é parte essencial para o crescimento sustentável. 

Vamos juntos construir um mercado mais transparente e eficiente!

CredAluga

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